República Democrática do Congo recebe apoio da UFRJ para desenvolver o saber em neurologia
Desafio humanitário
Além da missão de paz brasileira a pedido da ONU, a República Democrática do Congo recebe apoio da UFRJ para desenvolver o saber em neurologia
A professora Maria Emilia Andraus representa a UFRJ e o Brasil no projeto projeto Accelerating Solutions for Global Epilepsy with Novel Diagnostics and Apps – The Agenda Study, da Universidade de Oxford, do Reino Unido
Com a segunda maior área do continente africano, a República Democrática do Congo (RDC) é um país rico em biodiversidade e recursos minerais. Entretanto, é um dos países mais pobres do mundo. A miséria generalizada decorre da instabilidade política fomentada por países vizinhos, que exploram ilegalmente o território congolês. São altas as taxas de desnutrição, doenças e precariedade educacional. Apesar do cenário tão adverso, a professora Maria Emilia Cosenza Andraus, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolve um importante trabalho para a melhoria dos exames neurológicos no país.
Doação de equipamento
O desafio não terminara. Com a população de mais de 105 milhões de pessoas, o 14º país mais populoso do mundo, o Congo dispunha de apenas cinco aparelhos de EEG concentrados nas grandes cidades. A proposta dos médicos congoleses era realizar o atendimento em áreas rurais. Prince preside a Epilepsy Awareness Foundation for DRC – Aslek (em tradução livre, Fundação de Conscientização sobre Epilepsia da RDC), instituição filantrópica e sem recursos para aquisição de novos equipamentos.
Maria Emilia, então, tomou a iniciativa de buscar empresas brasileiras que pudessem ajudar. Encontrou, assim, na cidade de Itajubá, em Minas Gerais, o auxílio necessário. “Além de doarem o equipamento, um moderno aparelho portátil, os donos do empreendimento custearam todas as despesas com transporte até a África. Um gesto generoso e solidário”, afirmou a professora.
Referência: https://conexao.ufrj.br/2025/04/desafio-humanitario/